PARTNER CONTENT
The Government of Japan
Language
English Commitment
Portugues

Japan and Brazil’s Leaders Reaffirm Bilateral Commitment

1

Revolucionando a mobilidade aérea urbana

A Embraer do Brasil, a terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo, e a Nidec do Japão, uma fabricante líder de motores elétricos, estão trabalhando para revolucionar a aviação. Elas estão trabalhando em uma joint venture, Nidec Aerospace, para desenvolver sistemas de propulsão elétrica para mobilidade aérea urbana e para aeronaves não tripuladas. A Embraer e a Nidec lançaram sua joint venture em 2023 e iniciaram a fabricação e os testes de protótipos em sua sede em St. Louis, Missouri, nos Estados Unidos.

Vincent Braley

Vincent Braley, CEO da Nidec Aerospace

“Nossas duas empresas-mãe se complementam extremamente bem”, enfatiza Vincent Braley, CEO da Nidec Aerospace. A Embraer é líder de mercado em aviões regionais e jatos executivos—um negócio de baixo volume e de alto valor, no qual a segurança e o peso são preocupações essenciais. A Nidec é líder de mercado em uma ampla gama de tecnologias de eletrificação, onde aplicações como estabilidade automotiva e de rede elétrica exigem altos níveis de confiabilidade, eficiência energética e otimização do tamanho de todos os nossos produtos.

“Há previsões de que as aeronaves movidas por eletricidade para mobilidade aérea urbana se tornarão um negócio de grande volume dentro de alguns anos, e a Embraer tem muito que aprender da Nidec sobre produção em massa. Enquanto isso, as normas de segurança exigidas pelas autoridades como a Agência Federal de Aviação dos EUA e o Departamento de Aviação Civil do Japão exigem um rigor maior da Nidec. A Embraer tem sido uma das fabricantes líderes de aeronaves mais bem-sucedidas do mundo em garantir certificações de segurança de forma ágil, e a Nidec pode aprender com ela no que diz respeito à conformidade regulatória relevante.”

A Nidec Aerospace concluiu seu contrato de fornecimento inicial para sistemas de propulsão com a subsidiária da Embraer, a Eve Air Mobility. Essa empresa está desenvolvendo uma aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical (eVTOL) para mobilidade aérea urbana. O cliente inaugural da Nidec Aerospace é, portanto, um primo corporativo, mas as gerências na Embraer e na Nidec contam com a empresa para fomentar o negócio também com clientes não afiliados.

Um motor Nidec

Um motor Nidec em desenvolvimento para possíveis aplicações em mobilidade aérea

“Fabricante de aeronaves”, nota Braley, “têm comprado tradicionalmente seus motores a jato de fabricantes especializados, ao invés de desenvolver e fabricar seus próprios motores. Assim, a utilização da Nidec Aerospace como um fornecedor especializado de sistemas de propulsão se encaixou com a divisão tradicional de trabalho na indústria. Nossos concorrentes incluem muitas startups que são rápidas e possuem uma tecnologia impressionante. No entanto, as startups costumam enfrentar dificuldades para financiamentos, recursos técnicos, capacidade de fabricação e processo robusto necessário para garantir as aprovações governamentais exigidas. Nós nos beneficiamos de financiamento total de nossas empresas-mãe, do acesso às instalações de fabricação de classe mundial de empresas parceiras da Nidec, das capacidades de P&D inigualáveis da Nidec, e das capacidades de processo líderes da indústria da Embraer para garantir certificações de aeronavegabilidade.”

A Associação Internacional de Transporte Aéreo e a Organização da Aviação Civil Internacional anunciaram um compromisso compartilhado para alcançar emissões líquidas de zero carbono da aviação até 2050. O cumprimento desse compromisso dependerá parcialmente da mudança para uma porção maior do transporte aéreo mundial para a propulsão elétrica.

“A aviação é a fronteira final para motores elétricos”, conclui Braley. “O fundador e presidente da Nidec, Nagamori Shigenobu, percebeu que o setor de aviação elétrica estava decolando. Ele estava determinado a fazer com que a Nidec embarcasse nessa jornada. E encontrou uma parceira perfeita na Embraer do Brasil.”

Eve Air Mobility e VTOL

Representação artística da Eve Air Mobility e VTOL em operação (foto: cortesia da Eve Air Mobility)

2

Descarbonização com alumínio verde

A incorporação dos laços econômicos mutuamente benéficos entre o Japão e o Brasil é a cooperação dos dois países em produzir alumínio. A peça central dessa cooperação é o Projeto do Complexo de Alumínio da Amazônia. Esse projeto opera como uma joint venture nipo-brasileira desde 1985, com o objetivo de fornecer um suprimento estável e de longo prazo de alumínio para o mercado japonês. O consórcio japonês Nippon Amazon Aluminium (NAAC) detém uma participação de 49% na Albras, uma empresa de fundição de alumínio no Brasil. O outro acionista da Albras é a produtora norueguesa de alumínio Norsk Hydro.

Entidades corporativas e governamentais do Japão participam no Projeto do Complexo de Alumínio da Amazônia através do consórcio. A companhia comercial Mitsui & Co. aumentou sua participação na NAAC em 2024 para 46%, incluindo participações indiretas, de 21%, tornando-se a maior acionista da NAAC. Esse investimento adicional garantiu à Mitsui um aumento no volume de aquisição da produção da Albras, passando de 80 mil toneladas para cerca de 140 mil toneladas por ano.

O que distingue a fundição de alumínio na Albras é o uso da empresa de hidroenergia e outras fontes de energia renováveis. A fundição de alumínio consume grandes quantidades de eletricidade, e os recursos hidrelétricos abundantes do Brasil o tornam uma fonte privilegiada de “alumínio verde”. O padrão geral da indústria para o alumínio verde é restringir as emissões de dióxido de carbono a menos de 4 toneladas por tonelada produzida.

A usina de fundição da Albras

A usina de fundição da Albras

“As usinas de energia a carvão e a gás continuam a fornecer a maior parte da eletricidade consumida mundialmente na fundição de alumínio”, explica Okajima Naoya, gerente geral do Departamento de Projetos de Alumínio da Mitsui. “O fornecimento de alumínio verde baseado em hidroenergia e outras fontes de energia renováveis, representa cerca de 30% da produção total de alumínio. Por outro lado, a demanda por alumínio verde está crescendo globalmente ano após ano, e recentemente, também no Japão, à medida que os fabricantes e consumidores de materiais de construção, automóveis, latas de bebida e outros produtos correm para atingir suas metas de descarbonização.

“Para os consumidores de alumínio, simplesmente mudar sua fonte para alumínio verde pode levar a reduções significativas do gás de efeito estufa, sem necessidade de mudanças técnicas ou aumentos substanciais de custo”, continua Okajima. “O alumínio verde, mesmo com um prêmio modesto, está, portanto, se tornando a primeira escolha para os consumidores.”

Lingotes de alumínio verde

Lingotes de alumínio verde produzidos pela Albras

O processo de fundição para o alumínio verde é idêntico ao do processo para o outro alumínio, e o metal resultante também é idêntico. Reduzir a pegada de carbono do limite de alumínio de quatro toneladas para o alumínio verde para zero implicaria, no entanto, algumas mudanças desafiadoras para os fundidores. Em especial, os fundidores precisariam substituir seus ânodos de carbono, que causam emissões de dióxido de carbono, para ânodos inertes.

A Albras é a maior fonte de alumínio verde para o Japão. O aumento no volume de compras da Mitsui da Albras impulsiona o comércio de alumínio verde no Japão.

INíCIO

INíCIO

Líderes do Japão e do Brasil Reafirmam Compromisso Bilateral

page2

PáGINA 2

Revolucionando a mobilidade aérea urbana

Descarbonização com alumínio verde

page3

PáGINA 3

Tornando a cadeia de fornecimento de produtos plásticos mais verde

Cumprindo a promessa de amônia

JAPAN Dharing tomorrow.
TOP